Dá certa aflição passar por tanta gente, ter que desviar de pessoas dormindo no meio da calçada, encarar um cheiro estranho de fruta estragada e ainda tomar conta da bolsa com sete mãos para nenhum fdp tentar roubá-la.

Quando entrei de fato no Mercadão senti alívio, e depois, êxtase. Que lugar lindo! Quanta fruta, quanta cor! Pra quem gosta de cozinhar, e de comer, definitivamente um prato cheio. Ah, mas tem que estar também com o bolso preparado. É difícil encontrar produtos baratos, mas o alto custo é justificado pela qualidade.


Quando comecei a avistar as barracas de bacalhau me veio à cabeça Jackson do Pandeiro. “É samba que eles querem, eu tenho/É samba que eles querem, lá vai/É samba que eles querem, eu caaanto/É samba que eles querem”e bacalhau? (eu vivo com piadinhas infames na cabeça, é inevitável, sorry!) Se nêgo não encontrar o bacalhau ideal por ali, não encontra em nenhum lugar. Só filé! (se eu gostasse de pagode baiano, certamente me viria alguma música na cabeça =P) Enfim, o lugar é divino.
No mezanino, vários botecos. A menina dos olhos: sanduíche de mortadela. Mas tem muito mais por lá, bolinhos, pastéis, outros sanduíches, tudo de primeira. À altura dos olhos, belos vitrais de Conrado Sorgenicht Filho (gracias, google!), lá embaixo, a miscelânea de barracas, comida e gente. Um encanto. Um excelente programa para quem vai à Paulicéia. (quem não gosta de clichê deve estar me odiando, mas a dica vale a pena, acredite rsrs).
Nenhum comentário:
Postar um comentário