terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Bolo de chocolate com doce de leite


 
Preparei um bolo para minha afilhada Rafaela =}. Chocolate com doce de leite! No supermercado (Bompreço), em busca dos ingredientes, já havia colocado na cestinha uma dezena de kit kats para usar no bolo, mas vi uns pacotinhos de canudinhos de biscoito recheados com doce de leite e cobertos com chocolate. Comparei o preço, o peso, o formato e decidi experimentar um. Delícia! Apostei na troca e funcionou =).
Massa
3 claras em neve
3 gemas
1 xícara de manteiga
2 xícaras de farinha de trigo
1 ½ xícaras de açúcar
2 xícaras de leite
3 colheres de chocolate em pó
1 colher de sopa de fermento em pó
Bata a manteiga, as gemas e o açúcar até ficar homogêneo. Acrescente alternadamente a farinha com o chocolate peneirados e o leite. Misture o fermento e em seguida as claras em neve. Asse em forno médio.
Recheio
500g de doce de leite
Cobertura (ganache)
Um tablete de chocolate meio amargo
1 lata de creme de leite
Leve o creme de leite ao fogo. Quando começar a ferver desligue o fogo, acrescente o chocolate picado e mexa até ficar homogêneo.
Montagem
Corte o bolo e quatro camadas. Se a forma for rasa, faça em duas!
Recheie cada camada com doce de leite. Cubra o bolo com a ganache e enfeite com os tubinhos de chocolate. Festeje rs!
 

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Camarão com abobrinha


 
Quando criança eu não comia camarão. Era comida de rico. Na adolescência eu não fazia a mínima questão. Aliás, nem gostava muito. Só comia com meu pai os pitus do Rio São Francisco que meu tio Leto levava para a fazenda (ele não podia comer muitos, e eu comia pra sobrar menos pra ele).

Mas já adulta tive uma reação alérgica severa quando comi um estrogonofe do bicho. Foi então que, em vez de evitar, comecei a comer sempre um salgadinho de camarão aqui, um pedacinho de torta de camarão ali, um copinho de creme de camarão acolá.. E aconteceu o milagre! Nada de alergia =} E mais, me apaixonei pelo crustáceo cor-de-rosa!

Agora, vez ou outra compro um pacotinho dele congelado e cozido pra fazer uma brincadeirinha. É claro que os frescos são mais saborosos. Mas ainda tenho receio de comprar em qualquer lugar. Deve ser frescura mesmo.. Enfim, o fato é que tenho a ideia quando já estou no supermercado, e aí acabo comprando o mais fácil. Mas já está nas minhas metas culinárias preparar algo com belos e robustos camarões frescos =}.

Desta vez fiz um ensopadinho de camarão com abobrinha. Sempre começo refogando alho ou cebola picados no azeite. Acrescento um tomate picado e deixo fritar mais um pouquinho. Aí vem a abobrinha picada. É bom mexer sempre no fogo médio. Neste momento, para não acrescentar mais água, coloco o sal. Ele desidrata o tomate e a abobrinha e cria um suquinho no fundo da panela. Antes de a abobrinha cozinhar completamente coloco os camarões. Mais uns minutinhos de fogo, pimenta, salsinha, gergelim torrado e pronto!

Esses ensopadinhos são fáceis de fazer e ficam uma delicinha. Bons pra comer com pão francês, arroz branco ou cuscuz. Hummm ensopado com cuscuz é o ouro!

Dá para substituir tudo nessa receita. Abobrinha por berinjela ou batata... Camarão por peixe. E também pode acrescentar ingredientes. Azeitonas, cenoura, milho. Vasculhe a geladeira e a despensa ;).

Assim como em sopas, adoro um queijinho no ensopado =}

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Tortilla, salsa y tequila


Já disse aqui o quanto gosto de omelete. A mistura de ovos batidos não precisa de muita coisa pra ficar divina. Queijo é sempre bem-vindo. Gosto de um alhinho frito no meio, peito de peru, azeitona, manjericão, jabá, salsinha. Enfim, vai bem com tudo =}.
E se acrescentar batatas cozidas, aí teremos uma bela tortilha. São bem parecidas, mas uma coisa é uma coisa e outra coisa é ooutra coisa ;). Apenas um ingrediente a mais e tanto a textura quanto o sabor do prato mudam bastante. E eu adoro tortilha rs!
Esse é outro prato perfeito para uma refeição rápida e prática. Uma saladinha de folhas e pão francês acompanham super bem. Pra dar uma incrementada, prepare um molho (salsa). Nesse aqui usei um ingrediente especial: tequila! Só pra dar um gostinho diferente. Pode usar cachaça (e pode não usar nada). Fica bom do mesmo jeito!
Ingredientes
Tortilla: batatas, ovos, queijo coalho, cebola, salsinha, cebolinha e sal.
Salsa: cebola, tomate, azeitona, salsinha, cebolinha, sal, molho de pimenta, tequila pra flambar.
Preparo
Tortilla: Frite em manteiga e azeite as batatas em rodelas previamente cozidas (ao dente). Acrescente cebola picada. Doure as batatas e a cebola (cuidado para não despedaçar as batatas). No fogo baixo, acrescente os ovos mexidos e deixe que cozinhe o fundo. Acrescente os pedaços de queijo, acerte o sal e vire com o auxílio de um prato para que não desmonte.
Salsa: Doure as cebolas em azeite. Acrescente os tomates picados e refogue um pouco. Derrame uma dose de tequila e rapidamente flambe. Com o fogo já apagado acrescente as azeitonas, a salsa e a cebolinha.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Peixe frito com legumes grelhados


Adoro peixe frito! Mas o preparo nunca foi muito simples pra mim. O dito-cujo vez ou outra gruda na frigideira, desfaz-se todo, é uma resenha. Lembro que meu pai fritava pedaços de tilápia e de chira envolvidos na farinha de mandioca, o que ajudava, e muito, a mantê-los inteiros até serem servidos no café da manhã ou no café da noite*. Farinha de trigo é outro ingrediente que sustenta a peça durante a fritura.

Ambas interferem no sabor – não que seja ruim –, e eu prefiro preparar direto na gordura. O problema é que é preciso abusar um pouco da “graxa”.. hehe.. Nessa preparação usei manteiga e azeite. Nem foi tanto assim, mas o suficiente para deixar os filés soltos da frigideira.

Outra dica é não ficar mexendo no peixe enquanto frita. Deixe-o dourar todo de um lado antes de virar. Pode verificar com uma espátula se não está grudando no fundo, mas bem de leve! Melhor até é fazer isso movendo a frigideira com cuidado para soltar o filé. Fiz assim e deu certo ;).

Para o acompanhamento, legumes grelhados. Abobrinha, berinjela e tomate em rodelas. Cebolinha picada depois de prontos. Tudo feito no grill só com um fio de azeite, sal e pimenta moída na hora. No final, para o peixe: gergeliiimmm {coraçãozinho!}. Prato perfeito para uma refeição rápida, leve e gostosa!

* Em Sergipe o jantar não é como o almoço (arroz+feijão+salada+mistura), aqui se serve café com leite e pão, bolo, cuscuz de milho ou de arroz, tubérculos como batata doce, mandioca e inhame, e alguma proteína, que pode ser peixe, frango, carne de boi ou de bode. Outra curiosidade é que quando a carne é frita chamam de carne assada, e quando é cozida chamam de carne frita! Rs!



segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Torta de palmito

que bela cor dourada! rs!

Torta de palmito está entre minhas comidas preferidas. Com um cafezinho então... ai, ai. E é com ela que eu retorno a este campo virtual da Casa da Gabriela. Fazia tempo que não escrevia e fazia tempo que não a preparava. Desta vez mudei a receita da massa. Na verdade não achei a receita original, então decidi usar o livro da Dona Benta que dei/ganhei no Natal =}.

Dei e ganhei porque a presenteada já tinha o bendito. Fiquei com ele com o compromisso de levar a ela o que eu preparar utilizando o livro como referência rs! Acho justo. E comecei pela torta de palmito <3 .

A massa da Dona Benta pede fermento. Algo novo pra mim. Sempre fiz a massa podre. E nela bastam farinha, sal e manteiga – às vezes ovos. Esta “nova” naturalmente tem uma textura diferente, por causa da reação do fermento e da redução de gordura, é mais leve. É bem gostosa.

No recheio um pequeno imprevisto, que não foi tão problemático quanto eu cheguei a imaginar. Pimenta! Pesei na mão e acabei exagerando. A cozinha ficou tomada pelo cheiro ardido quando mexi o recheio quente assim que coloquei um pedacinho do azeite apimentado (e condensado, pois estava guardado na geladeira) que eu mesma havia preparado com uma frutinha de pimenta niger+vinagre de álcoo+azeite.

Quando experimentei o palmito tomei um susto. Estava bem bem apimentado! Cheguei a pensar em não fazer mais a torta. Comi metade do recheio ainda quente com bolachinhas sete capas durante a noite. No dia seguinte, o recheio já frio, percebi que não estava tão apimentado assim e decidi tocar a receita. Ficou ótimo! Mas na próxima tomarei mais cuidado. Ah, com apenas uma parte do recheio, acabei fazendo somente quatro tortinha individuais. Hoje compro camarões e aproveito a outra metade da massa ;-}.

direto do forninho

Massa
Meio quilo de farinha de trigo peneirada
4 colheres das de sopa e manteiga sem sal
1 colher rasa das de sopa de sal
1 colher rasa das de sopa de fermento em pó químico
3 ovos gelados
6 colheres de água gelada

recheio colorido e apimentadinho
Misture a farinha, a manteiga, o sal e o fermento até formar uma farofa. Acrescente os ovos ligeiramente batidos com a água. Faça isso aos poucos, pois pode ser que não precise usar a mistura toda – o tipo de farinha e até a umidade relativa do ar interferem nessa hora. A massa fica homogênea e solta das mãos. Forme uma bola e deixe descansar na geladeira por pelo menos uma hora. Na hora de usar, abra com auxílio de um rolo de macarrão em duas partes. Guarde um pedacinho para a decoração =}.

Recheio
1 vidro de palmito picado (reserve o líquido)
1 cebola pequena picada
4 tomates maduros picados sem semente (só tiro a casca quando estou com muita paciência)
1 xíc de azeitonas verdes picadas
4 colheres das de sopa de farinha de trigo
Azeite de oliva (vou no olhômetro)
Sal a gosto
Pimenta a gosto (atenção! Rs!)
1 punhado de salsinha picada

Refogue a cebola no azeite. Aproveite o perfume na cozinha... Acrescente o tomate – em fogo alto para não soltar muito líquido – e continue refogando. Acrescente o palmito e a azeitona – já pode abaixar o fogo. Tempere com sal e pimenta. Polvilhe a farinha e mexa bem para que ela se integre aos ingredientes. Derrame o líquido reservado do palmito  mexa sem parar. Experimente e se for o caso corrija o sal e a pimenta. Acrescente a salsinha picada. Pare de experimentar tanto pra não fazer falta na hora de rechear rsrs! Reserve, empregue frio na forma forrada com a massa. Cubra com outra parte da massa e decore com pedacinhos de massa se quiser. Leve ao forno médio-alto (200°C). Desculpem, mas não conto tempo.... Observem a cor. Quando estiver com uma “bela cor dourada” está pronta!

cumprindo o acordo =}

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