quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Tartalete de chocolate

 

Este é um dos doces que preparo com mais frequência. Principalmente quando não posso errar - como na primeira vez em que cozinho pra alguém especial =}. O melhor é que além de muito gostosa, a tartalete é bico de fazer.

300g de farinha de trigo
150g de manteiga sem sal
120g de açúcar mascavo

Misture todos os ingredientes como uma farofa e aperte até ter consistência de massa de biscoito. Forre a forma, fure o fundo e leve ao forno médio. Putz! Eu nunca me lembro de marcar o tempo =/. Observe a cor, ficará mais moreninha.

400ml de creme de leite
400g de chocolate meio amargo picado

Leve o creme de leite ao fogo até começar a ferver. Apague o fogo e acrescente o chocolate picado. Mexa até ficar homogêneo. Monte a torta e leve à geladeira. Controle-se pra não acabar com ela de uma vez só...

Pronto! Sem segredos =}.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

Camarão & miojo


Hoje busquei Isadorinha pra almoçar comigo. Não sabia, ainda, onde e o que iríamos comer. A pé, da Sementeira ao São José, num passo só, livre, de boa. Gosto de observar o caminho enquanto caminho. É tão diferente da percepção de dentro do carro. Prefiro andar na contramão, pra ver a rua ao contrário rs! Doida!

Decidi levá-la pra casa mesmo, pra poder tomar banho também. Ela pediu miojo. Paramos no GBarbex pra comprar a mistura. Assim que vi os camarões resolvi o menu. Detalhes: camarão sem cabeça, cozido e congelado, não lembro a marca, 200g, R$6,50. Alho, cebolinha, coentro e polpa de morango. Mais uma caminhadinha até em casa, agora, tagarelando.

Primeiro passo na cozinha. O suco =}. Pra já ir hidratando enquanto prepara a mise en place – porcionamento dos ingredientes. Se fosse sábado era só adoçar com um pouquinho de cachaça, tequila ou vodca.. de leve ;).

Frigideira quente, azeite, alho fatiado. Coisa mais cheirosa é alho fritando no azeite! Aí entram os camarões, rosados, lindos {estou um tanto melosa, admito!}. Enquanto isso, o miojo acabou de ser colocado na água fervente. Se o camarão ainda estiver congelado vai parar o processo do alho, e o camarão vai murchar um pouco. O melhor é que ele já esteja descongelado. De qualquer forma, como ele já vem cozido, basta que ele atinja a temperatura pra servir. Não precisa cozinhar mais.

No miojo só sal. Depois de escorrer, joga sobre os camarões e mexe a frigideira pra não grudar. A cebolinha e o coentro picados entram nesse momento, com o fogo já apagado. Corrija o sal e pronto. No prato, um fio de azeite. Eu gostei e ela também =}.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

CUIDADO: doce de colheres


Que me desculpem os que estão de dieta, mas preciso compartilhar essa delícia. É quase uma cocada, um beijinho mole, um doce de colher. De colheres, melhor dizendo. Em casa não consigo me controlar. A todo instante capturo um potinho na geladeira. Por isso o faço muito raramente. Para não perder a compostura rs!

O melhor de todos, na minha opinião, é o de coco queimado... ai, ai.. Mas também pode fazer com coco ralado, baunilha, sem nada ou com chocolate, para o tradicional e brasileiríssimo brigadeiro =}.

Pra ficar divertido {leia-se engordativo, pois vc vai querer comer dos dois =P}, faça pelo menos dois sabores de uma vez. Mezzo coco queimado, mezzo brigadeiro. A dica é: convide pelo menos dois amigos pra dividir a alegria!

Ingredientes
1 lata de leite condensado
100g de coco queimado {o da Sococo é delicioso e eu gosto com bastante}
3 colheres de sopa de chocolate em pó
2 colheres rasas de sopa de manteiga sem sal
Granulado para decorar

Modo de Preparo
Leve metade do leite condensado ao fogo com uma colher de manteiga e o chocolate em pó. Mexa até engrossar, mas não pode chegar ao ponto de enrolar. Ao passar a colher no fundo da panela, abre-se um caminho, mas a massa logo volta ao lugar. Tá Pronto =).
Faça o mesmo com o coco queimado {separe um pouco pra decorar}, a outra parte do leite condensado e a outra colher de manteiga. O ponto aqui também não pode ser muito espesso.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Bolo de milho com goiabada


A receita era de bolinhos marmorizados e pedia 3 ovos, mas eu tinha apenas um ovo na geladeira e não queria usar chocolate. Uma lata de milho e uma goiabada foram as salvadoras.

Bons para o lanche da Isadora e para servir com um cafezinho coado na hora, os bolinhos de milho com goiabada já saem do forno lá de casa cotidianamente.

Pra completar, não precisa de batedeira =}. O amigo liquidificador faz todo o serviço!

Ingredientes
1 ovo
1 lata de milho verde escorrida
½ xícara de óleo
½ xícara de leite
1 xícara de açúcar {a receita pede 1 e ½}
2 xícaras de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento químico
Goiabada a gosto

Preparo
Coloque os ingredientes líquidos no copo do liquidificador. Em seguida os secos, exceto o fermento, e bata até ficar homogêneo. Acrescente o fermento e misture com uma colher. Despeje metade da massa em forminhas (ou numa forma maior untada e enfarinhada) e disponha alguns pedaços de goiabada sobre toda a massa. Cubra com o restante da massa e acrescente mais um pedaço no meio de cada bolinho (ou vários formando um desenho caso utilize a forma maior). Leve ao forno médio. Não, eu continuo não anotando o tempo. Sorry! Mas o teste do palito não falha. Espete um palito de dentes na massa, se sair seco o bolo está assado. Outra dica é observar as bordas se fizer na forma de alumínio. A depender da receita, o bolo se solta das bordas quando está assado ;-). 


quarta-feira, 26 de junho de 2013

Quentão {doce}


 
São João é bom demais! Eu, com esse sangue nordestino misturado ao paulista, só podia ser uma amante dos festejos juninos. Desde criança vejo fogueira acesa ao lado de casa, bombinha estourando no meio da criançada e milho, muito milho. De todas as maneiras ele aparece na mesa. Assado, cozido, em doce e salgado.

Já adolescente venho morar em Aracaju e descubro um universo em torno do São João muito maior do que o das festas juninas de escola e de bairro que rolava em Jundiaí. Lá era bem legal também! Mas aqui em Sergipe, aqui em Sergipe é perfeito!

Mas desde sempre observava que duas coisas bem presentes nas festas juninas do sudeste não aparecem muito por aqui. Quentão e vinho quente! Quando era criança tinha muita curiosidade de provar os dois, mas, claro, não podia. E agora já adulta não provava pois não encontrava nenhuma das bebidas nas festas em que ia.

Pois bem, para matar essa vontade, este ano resolvi tentar fazer o bendito quentão! E o resultado foi excelente. Ficou uma delícia. E o melhor, foi feito num fogão a lenha! {infelizmente não fiz fotos do fogão =/ }.

A receita eu procurei na internet. Encontrei várias versões. Escolhi uma e segui um pouco do instinto, do que podia colocar mais ou menos. Acabei exagerando no açúcar {acho que foi o coração... hehe}. Mesmo assim ficou bem gostoso!

Enfim, quero repetir a receita mesmo sem o pretexto do São João. E na próxima vez quero acrescentar cardamomo =}.

Ingredientes
1 litro de {uma boa} cachaça
2 litros de água
300g de açúcar {caso ache necessário vá acrescentando mais aos poucos. eu usei 500g e achei demais}
50g de gengibre cortado em fatias
Casca de 2 laranjas
Casca de 2 limões
Canela em pau a gosto {usei uma de uns 20cm}
Cravo a gosto {usei um punhado pequeno}

Modo de preparo
Leve o açúcar e um pouco de água {o suficiente pra cobrir o açúcar} ao fogo para formar uma calda. Quando começar a ferver, acrescente as cascas de fruta, a canela, o cravo e o gengibre e deixe ferver alguns minutinhos. Acrescente o restante da água. Quando ferver novamente coloque a cachaça com cuidado {e fora do fogo} para não sofrer nenhum acidente. Deixe ferver e tampe. Tá pronto! =} Mantenha aquecido.

 
Viva São João!
 

domingo, 28 de abril de 2013

Torta de tomate, atum e azeitonas


 
Não tenho abastecido minha despensa com ingredientes muito variados. Como quase não faço comida durante a semana, acabo não comprando produtos que componham uma refeição completa, com arroz, feijão, carne, acompanhamento e salada. Então quando chega o fim de semana em que Isadorinha está comigo e eu esqueço de ir ao mercado [e dá uma preguicinha de sair no sábado pra enfrentar fila, estacionamento, flanelinha e calor], a criatividade tem que falar mais alto.

Atum em lata – prefiro o light, fato – é algo que raramente falta aqui em casa. Numa passada rápida durante a semana no GBarbex alcancei uma lata de milho para qualquer improviso destes e azeitonas para Dorinha =}. Tomates, na mesma leva, vieram em par. Uma cebola na caixa de temperos e os ovos na geladeira renderiam algo substancial e gostoso.

Omelete? Fritada? Salada? Torta de liquidificador. Tenho preconceito, confesso! Mas algumas são irresistíveis de deliciosas! Tento alcançar essa linha rsrsrsrs. Fui em busca de uma receita na internet. A receita pedia duas latas de atum, mas eu só tinha uma. Preferi acrescentar o milho a procurar outra receita =P.


A forma também era menor que a sugerida, então reduzi um pouco de cada ingrediente para fazer menos massa. Nessa hora, admito que não sou precisa. Faço as proporções na cabeça, reduzo tudo à metade ou a dois terços, compenso um pouco menos de azeite com um ovo maior, e no final {quase sempre} acaba dando certo.
Massa de liquidificador é a cara da praticidade. Tudo no copo de uma vez só. Tudo batido. E pronto. O recheio também não tem muito segredo. Só um! Refogar a cebola picada – azeite ou manteiga – antes de misturar ao restante dos ingredientes. Aliás, dois segredos.. Os tomates devem ser utilizados sem sementes e sem pele. Esses dois detalhes fazem bastante diferença! Com o milho, a azeitona e o atum, a única preocupação é escorrê-los bem. Tudo misturado num bowl, sal e pimenta, e o recheio tá pronto.
Na forma untada e enfarinhada, metade da massa – que é bem líquida – compõe a base da torta. Eu inclino a forma até a massa besuntar também as laterais. O recheio vem logo em seguida e o restante da massa cobre tudo. Em forno médio é pedir demais que eu saiba quanto tempo ela ficou por lá até assar. Não costumo contar, vou no olhômetro. Nessa hora é bom conhecer bem o forno utilizado.

O resultado ficou excelente. Não sei se pelo adiantado da hora do almoço {três da tarde!} ou se porque estava gostosa mesmo, Isadorinha e eu devoramos mais da metade da torta super felizes =}. O pedaço que restou foi para a geladeira e será saboreado devidamente gelado agora, no nosso café da manhã =}.


domingo, 14 de abril de 2013

Doce de jenipapo


Adoro suco de jenipapo! Não sei por que tanta gente não gosta. Ainda melhor que é uma fruta super nutritiva. Mas assim como outras frutas tão gostosas que encontro por aqui, não é explorada de maneira diversificada. Suco e sorvete são as formas mais encontradas.

Há pouco tempo um amigo me contou sobre um doce de jenipapo que é vendido no mercado municipal e fiquei curiosa. Mas acabei não procurando o bendito doce. Postei sobre meu amor pelo suco da fruta no facebook esta semana e eis que outro amigo mandou uma receita de doce de jenipapo e se dispôs a mexer o tacho comigo. Perfeito!

Oito jenipapos, 600g de açúcar e muita conversa pra embalar o ritmo na panela. É preciso mexer sem parar até dar ponto de brigadeiro. Acabamos tricotando demais e o ponto passou um micro. Depois de frio, uma parte ficou açucarada. Ou seja, menos conversa e menos tempo de fogo na próxima vez rs.

Lembrei-me dos brigadeiros de cupuaçu que vendíamos na Casa da Gabriela e decidi experimentar com o doce de jenipapo. Combinação excelente! Usei chocolate em pó para envolver as bolinhas como fazia com as de cupuaçu, e o resultado é uma mistura orquestrada de sabores.

O amargo do chocolate em pó toma conta da boca assim que mordemos o doce. Mas aí vem o docinho do brigadeiro aparecendo, aparecendo... E de repente o jenipapo toma conta de tudo, e ao mesmo tempo se transforma ao se misturar com os outros sabores. Delicioso. E fácil! Excelente para esse recomeço na cozinha =}.
 
Doce de jenipapo
Ingredientes
6 jenipapos sem sementes
600g de açúcar

Modo de Preparo
Retire a casca e as sementes dos frutos e bata somente a polpa num processador até formar uma pasta. Leve ao fogo médio com todo o açúcar. Panelas de fundo grosso são ideais para fazer doces pastosos. Mexa sem parar até chegar ao ponto de brigadeiro. Deixe esfriar e modele como desejar. Passe no açúcar cristal e sirva. Se desejar, utilize como recheio de docinhos.

Envolvido em brigadeiro e chocolate em pó, o doce de jenipapo se transforma.

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