domingo, 25 de novembro de 2012

Motivação

camarão (congelado - sorry!), maxixe e tomate
É o que nos move a cumprir metas e alcançar objetivos. Mas de onde vem a motivação? Nem sempre basta “querer” para começar ou continuar a fazer algo. Mesmo querendo muito, às vezes é preciso mais que isso.

Amo cozinhar. Meu desejo é viver disso. Nestes últimos meses, no entanto, deixei meus utensílios e livros de lado, poucas vezes fui ao supermercado, não busquei muitas receitas na internet. Estava concentrada em outras atividades propositalmente (por isso a ausência no blog). Dediquei minha atenção e minhas horas de trabalho quase que exclusivamente ao jornalismo. Uma folga, uma fuga.

Fechar a Casa da Gabriela na Atalaia foi muito triste pra mim. Então busquei olhar só para o lado bom de ter tido a experiência na loja. É claro, é óbvio, bate uma frustração, uns instantes de arrependimento.. mas foram poucos instantes, mesmo. E por isso me voltei tanto para minha outra profissão. Quis deixar o tempo me ajudar.

Já a energia, o pensamento positivo, não pude direcionar apenas à comunicação. O desejo de trabalhar com meus doces não foi abstraído em nenhum momento. Continuou em minhas projeções e, principalmente, em minhas conversas com o universo.



Quando recebia pedidos de encomenda aproveitava para matar a saudade do cheiro de açúcar, do calorzinho na cozinha, da decoração dos doces. Não foram tantas encomendas assim... O trabalho em tempo integral não me deixava tempo. Mas foram todas muito bem-vindas =}.

Agora é hora de me concentrar na confeitaria novamente. Hora de imaginar e de criar uma nova Casa da Gabriela. Planejamento, orçamento, contas, ajuste de tempo, tudo para seguir com o meu querer viver a confeitaria, querer viver da confeitaria. E lá vamos nós!

E porque o universo é tão generoso e eu tenho anjos que cuidam de mim lá de cima, a nova Casa da Gabriela será ainda mais gostosa =}. Será noutro ambiente que eu adoro: o teatro. Mais: será no teatro que tem o espírito e conta a história da cena cultural desta cidade linda. Nossa nova Casa será no Teatro Atheneu!

E toda esta empolgação me levou feliz da vida de volta à cozinha. A bendita motivação! O curioso é que não foi para preparar doces, mas sim o almoço do fim de semana. O importante é que ficou uma delícia =}. Sábado foi dia de lasanha. E no domingo, camarão com maxixe.

E agora ainda vou para um café da noite preparado com todo o carinho pela minha tia Socorro e na companhia da minha queridíssima vovó Zélia! Começo esta semana de jornada dupla de trabalho e preparativos numa boa e mega feliz =}.


lasanhaaaaaaaaa





domingo, 26 de agosto de 2012

Mil folhas



Esse é um dos meus doces preferidos. A combinação da massa com o creme e o morango é perfeita! E na era dos congelados, massa folhada pronta para assar é o que torna essa delícia ainda mais fácil de preparar =}.

O creme de baunilha é o mesmo que uso nos bolos e tortas. E aí pode-se usar metade da quantidade de creme de leite batido ou chantili. Fica mais leve....

Os morangos vão in natura. Açúcar refinado ou de confeiteiro por cima e derreta-se...


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Bolo sabor família

 
Domingo tem cara de família. Há muitos anos, os fins de semana na minha casa eram coloridos por primos e tios, churrasco comandado por meu saudoso, talentoso e querido Antonio Ruy, pudim de leite na geladeira e gargalhadas! Mais alguns anos atrás e encontravam-se crianças jogando videogame ou fugindo da louça pra secar; um gordinho ousado que regava a horta do cunhado com xixi e o tricô das irmãs na cozinha e em idas à Pandoro (de Jundiaí!) para providenciar o pãozinho do café da tarde, enquanto os cabras machos cochilavam depois de tanta carne e conversa.

O tempo afastou e levou definitivamente alguns dos protagonistas desses domingos, mas família bacana é o que não falta por aqui, e ontem foi um domingo colorido! Não teve churrasco, mas café da tarde e gargalhada teve de sobra =}.

Para receber meus primos de Aquidabã, que estavam em Aracaju curtindo uma praia, resolvi fazer um bolo. Com duas laranjas, avelãs, açúcar mascavo e farinha de trigo integral adaptei uma receita de bolo de laranja do Oriente Médio de um dos meus livros. Ficou lindo! Não tão úmido, acho que por causa da farinha integral, mas bem saboroso e saudável!

Para acompanhar, deliciosos cappuccinos da tia Socorro – que para minha alegria tenho como vizinha =}. A conversa rendeu, vovó Zélia chegou e ainda jantamos nesse clima delicioso de família, carinho e aconchego. 

separar os ingredientes antes facilita o preparo
Bolo de laranja adaptado

Ingredientes
225g de farinha de trigo integral
5 ovos
125g de açúcar mascavo
50g de açúcar demerara
1 laranja bem grande (250g) batida no liquidificado, sem casca e sem caroço, mas com bagaço
50g de avelã triturada
1 colher de chá de fermento em pó



Modo de Preparo

Aqueça o forno em 180 graus. Bata, em banho-maria, os açúcares e os ovos até que a mistura fique esbranquiçada e espessa o suficiente para deixar rastro ao se retirar o batedor. Tire do fogo e leve à batedeira para aerar um pouco mais. Acrescente as avelãs, a laranja, a farinha e o fermento e envolva tudo delicadamente com um pão-duro. Despeje em forma untada e enfarinhada. Meu forno é elétrico e aquece tanto embaixo como em cima, por isso, em 30 minutos o bolo já estava assado. Num forno convencional pode demorar até uma hora. Após os trinta minutos, observe se a massa já aparenta estar firme. Quando estiver pronto, o bolo se solta das laterais. Faça o teste com um palito de dentes, que deve sair sequinho depois de espetado na massa. Retire do forno e deixe esfriar 10 minutos, desenforme e deixe descansar sobre uma tela. Sirva morno ou frio.
Para decorar, açúcar polvilhado – dê preferência ao demerara, se preferir mais fino, triture uma porção no liquidificador. Chame a família e bom apetite!


massa pronta para ir ao forno


massa firme e com um tom lindo


ingredientes in natura dão charme à decoração


sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Hambúrgueeeeer



Adoro hambúrguer caseiro, não dispenso um quarteirão com queijo (sem catchup ou mostarda) do McDonalds, passei uns dois anos jantando cheeseburguer (sem presunto) do Galegos Lanche nas noites de sábado no Cinform (até descobrir que tenho alergia ao corante usado na carne =P), mas nada como aqueles hambúrgueres deliciosos e perfeitos que encontramos em São Paulo, mas que só consigo devorar uma vez por ano, ou duas, em épocas de vacas gordas =}.

Vez ou outra me aventuro a prepará-los em casa. Sempre falta algum detalhe, mas minha meta é chegar à perfeição!

Evoquei meu espírito gourmet há algumas semanas e tentei usar fraldinha, picada na ponta da faca. Ô arrependimento! Não consegui deixá-la super picadinha e os pedaços se soltaram na fritura. Não foi uma boa ideia =/.

Desta vez fui de carne moída de supermercado mesmo. Para temperar usei uma mistura pronta de sal, alho e cebola da Nestlé Profissional, pão umedecido em água e gergelim (minha ancestralidade árabe gritando!).

Isadora me ajudou a modelar os hambúrgueres. Levei-os ao congelador para dar uma firmada. Mas tirei antes do tempo, o que influenciou no resultado, pois grudou na frigideira, que não era antiaderente. Putz! Fiz tudo errado.. ou não!

Apesar de não ter obtido a aparência ideal, até que ficaram gostosos =}. Um pouco sem sal, para o meu gosto, mas extremamente elogiados pela Isadora (para minha surpresa, pois ela tem uma forte e natural tendência vegetariana). O Dani também gostou, mas ele é suspeito rsrsrs.

Para complementar: queijo mussarela disposto sobre a carne ainda na frigideira, alface americana – tem uma consistência melhor que a comum– e tomate. Não gosto de molhos, mas aí é fica a critério do comensal. Coca-cola trincando e bom apetite!

PS: Tive que preparar outro para Isadorinha, e aí usei a frigideira antiaderente. Muuuito melhor! Recomendo uma brincadeirinha dessas de vez em quando. Aposto que ficará mais saboroso que qualquer outro, ou pelo menos mais divertido!











terça-feira, 31 de julho de 2012

Família =}

Adoro fazer bolos para a família =}
Para o aniversário do tio Beto preparei a massa de pão-de-ló e o recheio de creme de baunilha com abacaxi. Coco ralado e paçoca esmigalhada ajudaram na decoração. os bonequinhos foram encomendados pela tia Helena, esposa do aniversariante. Ficou uma gracinha!



Já para os primos gêmeos Isaac e Larissa, chocolate. Pão-de-ló de chocolate, recheio de ganache de chocolate meio amargo e cobertura de nestily com chocolate meio amargo. Para a decoração, pares de bolinhas de cereal cobertas com chocolate. Aprovado pelos convidados =}

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Integralização


Sempre quis ser mais natureba. Ter uma alimentação super saudável para fortalecer a imunidade e, confesso, os atributos físicos. Mas não resisto a uma carninha, uma gordurinha, uma friturinha, um docinho (tudo no diminutivo pra ver se reduz a culpa e as calorias =). Tento, então, equilibrar os desejos, ou seriam os pecados, gula e vaidade.

Uma saída: consumir mais alimentos integrais. Ajudam na digestão, que reflete na pele, no cabelo, na unha, no humor!

Lá fui eu adaptar uma receita. Centenas de receitas integrais na internet e nos meus livros de gastronomia, mas eu quis adaptar uma receita. Soberba, mais um pecado para dificultar meu cotidiano...

Um bolo de maçã e gengibre transformou-se num bolo integral de frutas e gengibre. Além de substituir a farinha branca pela integral, acrescentei peras à cobertura. Outra modificação: na falta do fubá, usei farinha de milho para cuscuz. Detalhe, uso flocão de milho, e aí já tive mais um problema.

A receita não pede muito líquido, com o flocão e a farinha integral a massa ficou muito seca. A única que não me deu dor de cabeça nessa adaptação louca foi a bendita pera. Mas não desisti dos integrais, não. Minha próxima experiência será com algo salgado!



segunda-feira, 9 de julho de 2012

Feijoada Sergipana

Li o comentário de um leitor no Jornal Cinform elegendo a feijoada sergipana como nosso prato típico. Concordo! Feijoada é um prato universal, mas cada lugar tem seu modo próprio de prepará-la, e o nosso é bem característico e delicioso!

Inspirada por este comentário resolvi publicar este texto que preparei há mais de um ano para uma revista, mas que acabou não sendo utilizado. Lá vai:


Sergipe é o país do sabor

Sergipe é um estado rico em sabores. Prato cheio para quem gosta de cozinhar e de comer. A variedade de frutas é incrível. Muitas singulares, como caju, jenipapo, jaca, mangaba, jambo; marcantes, como a manga, o cajá, a seriguela, o umbu ou a pitomba – boas para chupar de bacia. Opções para sucos refrescantes e compotas não faltam.

A rotina sertaneja e os ritmos praieiro e ribeirinho têm muito a ver com o que é servido no dia-a-dia. Carne assada, feijão com farinha, macaxeira e inhame cozidos, requeijão do sertão, ensopado de bode, pirão, pratos considerados pesados sempre deram sustança ao cabra que encara o sol na lida diária da roça.

Já o ritual de quebrar caranguejo, caldinho de sururu, moquecas, peixe frito, lambretas e camarões têm cara de mesa posta sob o céu, pé na água e uma bela paisagem. Programa de domingo para muitos aracajuanos é beber cerveja e comer caranguejo, sem hora para ir embora, na praia ou à beira do rio.

Para começar bem o dia, um farto café da manhã sergipano, muito semelhante ao do Nordeste em geral. Numa mesma mesa é possível encontrar cuscuz de milho e de arroz, macaxeira cozida, carne do sol assada, ovo, queijo de coalho e às vezes um beiju de tapioca, bolos de puba, leite ou macaxeira. No interior vale até peixe frito e camarão de água doce. Os mais tradicionais não dispensam uma carne cozida, de bode, boi ou capão, encontrada bem cedinho por turistas e adeptos
nos Mercados Municipais Thales Ferraz e Antonio Franco.

São ingredientes e pratos para muitas edições, mas o prato do dia é a feijoada sergipana. De preparo semelhante ao da já internacional feijoada carioca, a nossa varia no tipo de feijão e em alguns temperos e leva verduras como acompanhamento.

Não dá para dizer qual é a original, até porque, segundo Câmara Cascudo, em seu livro História da Alimentação no Brasil, a feijoada “é uma solução européia elaborada no Brasil. (...) É o cozido português, o bollito italiano, a olla podrida, puchero, paella, cocido espanhóis, e mais o pringá andaluz, pilota catalã, fabada valenciana, pote galego, pot-pourri, a cassoulet de Toulouse, de Castelnaudary, de Carcassone, quase sempre em panela de barro, elogiado como uma glória
nacional”. Vamos à nossa:

Ingredientes para quatro porções
200 g de charque
200 g de carne verde
200 g de costela de porco
200 g de pé de porco
200 g de calabresa ou paio
200 g de rabo de porco
500 g de feijão mulatinho
Quanto baste de alho, cebola, tomate, pimentão, folhas de louro, cebolinha e pimenta-do-reino para temperar.
Quanto baste de abóbora, quiabo, maxixe, couve, chuchu e cenoura, que são cozidas junto das carnes, mas servidas à parte.

Modo de preparo
Deixe o feijão já lavado de molho por no mínimo 2 horas. As carnes salgadas devem permanecer em água abundante por pelo menos 5 horas. Depois de
escorridas, ferve-se por 10 minutos.

Faça um refogado com os temperos. Acrescente as carnes e o feijão, cubra com água e deixe ferver por uma hora. Junte as verduras, com o cuidado de colocar as mais macias, como quiabo e chuchu, por último. Deixe até ficarem apenas cozidas. Bom apetite!


sábado, 7 de julho de 2012

Torta alegria


Contrariando minhas expectativas, estou feliz!
Já voltei a trabalhar {e num lugar tão lindo quanto minha vista na confeitaria}, estou ficando mais com minha filha e meu marido, e estou cozinhando mais, e mais alegre!

E a ordem agora é improvisar. Nesses últimos dias preparei duas tortas meio que de repente e elas ficaram belas e deliciosas, tudo o que eu tento, e muitas vezes não consigo, quando preparo algum prato.

 
Primeiro fui intimada pela minha filha a fazer um doce para um concurso de culinária que ela e as amiguinhas inventaram. Uma hora para preparar. Já tinha uma ganache de chocolate pronta na geladeira, então pensei logo nas tartaletes.. opa! Isadorinha não gosta do chocolate meio amargo... procurei em volta... e as três bananas da casa eram perfeitas para deixar a torta mais docinha =].

Preparei a massa de açúcar mascavo {perfeita, perfeita, perfeita! No curso em que aprendi a fazê-la a batizamos de "a melhor massa de tartalete do mundo"}. Coloquei as bananas cortadas em pedaços médios na massa quase fria - não deu tempo de esfriar mais - e derramei a ganache por cima. Para dar mais volume e ajudar na decoração, chocolate ralado. Mesmo não tão linda, ficou bem gostosa, a banana - sabor e textura - transformou a tartalete. Gostei bastante!

E ontem, num encontro muito divertido entre primos queridos, os resistentes à noite ganharam um prêmio. Na geladeira da Casa da Gabriela há alguns dias uma torta já recheada esperava frutas {que eu sempre esquecia de comprar} para a combinação perfeita. As uvas que não compuseram os drinks da noite funcionariam muito bem; sempre tenho pêssego em calda em casa e... tchantchararaaaannn não pensei que ia ficar tão lindinha =}.

Todo este trololó para dizer que quando não tiver todos os ingredientes ideais, improvise! O recheio da torta também foi sem premeditação. Suavizei um brigadeiro branco com creme de leite e pronto. Foi até bom a torta ter esperando tanto tempo na geladeira. Pude saber que o recheio continuou excelente e a massa também mesmo após alguns dias. As texturas se mantiveram, um sucesso para tartaletes com creme, acredite.

Enfim, fiquei feliz em fazê-las e em comê-las rsrsrsrs.. Minha recomendação de sábado é: faça! Arrume meios, execute. E o resultado pode ser mais feliz do que você imagina =).

{....filosofando}


quarta-feira, 4 de julho de 2012

Sanduba da sobrinha


Aprendi a fazer esse franguinho de panela com uma talentosíssima cozinheira, minha tia avó tia Tianinha, mas incorporei alguns elementos na receita, e da sobra do frango que fica grudado no fundo da panela (largo a panela no fogo até os pedaços de carne se desmancharem.....) faço um super sanduíche no dia seguinte =}.

Folhas são essenciais! Sanduba com carne desfiada no pão francês ou na baguete suplica o sabor e a textura de alface, rúcula ou agrião!! Outros vegetais também são muito bem-vindos. Não é papo natureba, é realmente gostoso =]. Ah, e tomate para quem é de tomate.

Se os pães não forem fresquinhos, forno neles. Pouco, somente o suficiente para derreter uma fatia de queijo que aparece misteriosamente sobre uma das metades do pão e deixar a outra parte - regada generosamente com azeite de oliva - morninha, macia (atenção! é rápido mesmo e em temperatura não muito alta).

Uma última recomendação: suco! Prepare um suco bem gostoso e aproveite!


terça-feira, 3 de julho de 2012

Frango de panela


Hospedei na semana passada aqui em casa uma querida amiga de infância que veio de Jundiaí com o namorado curtir umas férias no Nordeste. Apesar de um extravio de mala que durou toda sua estada em Aracaju, tentamos nos divertir =}.

Para o itinerário turístico básico: Arraiá do Povo; Mercado Municipal; Corno Velho; Forró Caju; pôr do sol no Mosqueiro e comidinhas caseiras feitas com todo o carinho.

Eis uma receitinha prática e que rende um almoço e um lanche deliciosos: Frango de panela. No almoço o acompanhamento foi um talharim de massa fresca com molho branco incrementado com requeijão.

Para o frango: coxas e sobrecoxas (eu tiro a pele); azeite; curcúma, semente de coentro moída, pimenta, noz-moscada, cebola, água e salsão.

Enquanto frito os pedaços de frango no azeite até dourar bem, fervo um bule de água com alguns talos de salsão. Acrescento os temperos, refogo a carne por mais um minuto e despejo a água - suficiente para cobrir os pedaços - sem o salsão. Em fogo médio deixo o caldo reduzir quase por completo e então acrescento as cebolas em rodelas. 

Para o molho do macarrão: manteiga sem sal, farinha de trigo, leite, sal, noz-moscada e requeijão cremoso.

Frito a farinha na manteiga; acrescento o leite e mexo até dar o ponto de creme. Tempero com sal e noz-moscada e finalizo com o requeijão. Bom apetite!

Meus hóspedes e o colorido de Sergipe =]

Ah, claro, a receita do lanche? Na próxima postagem =}.


segunda-feira, 2 de julho de 2012

Pão-de-ló e castanhas


Para a centésima postagem da Casa da Gabriela: um bolo!! Toda revista de gastronomia que faz aniversário publica uma edição especial sobre bolos, aqui não podia ser diferente rsrs!

Este bolo foi para o aniversário da minha querida tia Socorro e sua querida filha Samara. Como de costume não usei glacê e a massa era de pão-de-ló.

Para o recheio e cobertura, brigadeiro branco {três caixas de leite condensado, uma colher cheia de manteiga sem sal, uma caixa de creme de leite e munheca pra mexer até dar ponto - o creme de leite vai só no final, com o fogo já apagado} e 300g de castanha de caju quebrada em pedaços não muito pequenos.

Não usei suporte de papelão ou isopor entre os dois andares, mas finquei um hashi (palito japonês) no centro para que o andar de cima não escorregasse. Pode-se usar xerém da castanha para cobrir o bolo todo!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Bolo de milho e laranja


Já postei a receita deste bolo aqui linkando uma matéria que o Portal Infonet fez lá na confeitaria. Mas como uma amiga de Jundiaí fez a receita e não deu certo decidi fazê-la de novo para ver se estava tudo certinho mesmo com a receita.

As únicas modificações que fiz foram usar a forma com furo no centro ao invés da de bolo inglês e untá-la com manteiga e açúcar. O bolo não fica fofíssimo, é mais pesado mesmo, mas não solado, só um pouco mais compacto. E o sabor é excelente. O milho e a laranja dividem bem o espaço =}.

Ingredientes
1 lata de milho verde escorrido
1 ovo
½ xícara (chá) de suco de laranja
½ xícara (chá) de açúcar
1 xícara (chá) de óleo
1 ½ xícara (chá) de farinha de trigo
1 colher de sopa de fermento
manteiga e açúcar para untar
raspas de casca de laranja para polvilhar

Calda
1 xícara (chá) de açúcar de confeiteiro
4 colheres de sopa de suco de laranja

Preparo

Unte e enfarinhe a forma. Acenda o forno a 180o. No liquidificador bata o milho, o ovo, o suco de laranja, o açúcar, o óleo e a farinha até ficar uma mistura homogênea. Adicione o fermento e misture com uma colher. Despeje em uma fôrma de bolo média untada e enfarinhada e leve ao forno preaquecido por 30 minutos.

Para a calda, misture o suco e o açúcar aos poucos até obter uma consistência pastosa. Despeje sobre o bolo já desenformado, polvilhe com raspas de laranja e sirva.

Mais uma excelente ideia para o São Pedro!

terça-feira, 26 de junho de 2012

Maçã do Amor



 
Além das empadinhas caipiras, o menu de São João daqui de casa contou com essa guloseima super tradicional em festas juninas. Mas com um pequeno detalhe: não usei corante para deixá-las super vermelhas. Acho desnecessário, além de ser muito mais saudável deixar essas químicas comestíveis de lado.


Pesquisei bastante na internet para achar uma receita. Acabei mesclando uma receita e outra. Não vou colocar aqui pois não deu 100% certo. Ficaram bonitas, mas a casquinha ficou muito dura e no dia seguinte estava tudo derretido. Mas valeu para a noite!


Minha doce prima Samara =}

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Empada caipira


Viva São João! Ô período animado! Sergipe fica mais colorido, as pessoas, mais alegres (e famintas). Acho lindo! Na minha infância vivi as festas juninas do interior paulista. Também tinha fogueira, também tinha muita comida com milho, e o forró vinha dos vinis do Trio Nordestino do meu pai, sergipano de Propriá, nascido no Brejo do Cajueiro.

No entanto, nunca fui de preparar pratos típicos. Aliás, nem sei preparar muitos destes pratos! Então, no menu do São João daqui de casa nem tudo é super tradicional. Usei a receita da massa de quiche e preparei empadas de frango. Para deixá-las no clima caipira: milho!

As medidas e o preparo da massa estão aqui =}.

Para o recheio cozinhei um peito de frango. Primeiro fritei bem a peça inteira já na panela de pressão, até ficar bem dourada. Acrescentei louro, semente de coentro moída, cominho, cúrcuma, sal e  pimenta. Água fervente e pressão!

Depois de cozido e desfiado - o caldo reservado -, refoguei o frango com alho e tomate no azeite. Fui mexendo e acrescentando milho, azeitona, o caldo que estava reservado, um copo de requeijão e farinha de trigo (umas duas colheres de sopa) para deixar bem cremoso. Para finalizar salsinha e cebolinha.

Atenção, é importante usar o recheio totalmente frio para rechear a massa, pois essa leva muita manteiga e pode "desandar"com o calor. O design da empada vem com a inspiração do dia =}. 


É fácil e fica uma delícia. O São Pedro vem aí, experimente!

domingo, 10 de junho de 2012

Casório



Recebi uma missão bem especial da minha prima Arline: fazer seu bolo de casamento! Fiquei bastante feliz e apreensiva ao mesmo tempo. Eu gosto muito de cozinhar, gosto de fazer comidinhas gostosas, mas não tenho habilidades artísticas com glacês, e, sinceramente, não sou muito fã do sabor.. E um bolo de casamento tem que ser lindo, tem que ser gostoso, tem que ser perfeito!

A primeira ideia era montar um bolo falso, cobri-lo com glacê e espatular toda a superfície, para ficar mais rústico, como o clima do casamento pedia. Fiz alguns glacês, chamei a noiva para provar, mas nenhum ficou realmente bom.

Normalmente não cubro os bolos da Casa da Gabriela. Faço uma decoração mais natural, deixando as camadas à mostra. Numa das degustações, a própria Arline sugeriu que eu deixasse o glacê pra lá e fizesse o bolo pelado mesmo =}.

Busquei fotos na internê e vi bolos incríveis. Fiquei empolgada, embora um tiquinho mais nervosa. Entre o rústico e o mal-feito a distância pode ser bem pequena..

O que me manteve menos neurótica foi saber que os noivos gostavam dos bolos que experimentavam. Fiz experiências incrementando o creme com chocolate branco e usaria favas de baunilha meesmo no dia. A calda para umedecer a massa seria o sumo dos morangos caramelados e flambados com Cointreau. Ou seja, estaria delicioso!

Os trabalhos começaram um dia antes do casório. Acordei super disposta e alegre =]. Eu e a minha querida e talentosa companheira de confeitaria Fabiana tínhamos que preparar os recheios e assar camada por camada da massa. Como ficaria tudo aparente, não dava para simplesmente cortar um bolo para recheá-lo. Três andares com três camadas de recheio em cada um, doze discos de massa ao todo, um dia inteiro com a batedeira e o forno ligados. A montagem de tudo foi já no dia da festa.

Com os andares montados separadamente, os morangos frescos, o açúcar e um friozinho na barriga fui para o salão terminar a montagem e a decoração. Logo que dispus o segundo andar, ficou torto.. ai, meu deus.... o terceiro andar no lugar e.. continuava torto.. o.O

Polvilhei o açúcar, ajustei aqui e ali, aceitei no meu coração – afinal era para ser natural e estava natural – e parti para os morangos. Cada um cuidadosamente disposto, tentando harmonizar tudo. Dava a volta na mesa e coloca uma fruta, outra volta, outra fruta; outra volta, outra fruta. Coloquei os noivinhos no topo e Voilà! Estava lindo... Algumas flores.. Lindo..

Sentei para observá-lo de longe, orgulhosa por ter conseguido e por vê-lo combinando perfeitamente com a decoração (toda elaborada e confeccionada pela noiva com a ajuda das madrinhas! Os passarinhos na cestinha e a base de madeira do bolo também fora escolhidos por ela).

Que energia boa a deste casal! Tudo estava alegre e bonito. Fiquei bem feliz =} e a festa foi tuuuudo de bom, dancei forró até não aguentar mais rsrsrs! Felicidades ao casal e que sejam Felizes para Sempre!


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