Adoro fazer bolos para a família =}
Para o aniversário do tio Beto preparei a massa de pão-de-ló e o recheio de creme de baunilha com abacaxi. Coco ralado e paçoca esmigalhada ajudaram na decoração. os bonequinhos foram encomendados pela tia Helena, esposa do aniversariante. Ficou uma gracinha!
Já para os primos gêmeos Isaac e Larissa, chocolate. Pão-de-ló de chocolate, recheio de ganache de chocolate meio amargo e cobertura de nestily com chocolate meio amargo. Para a decoração, pares de bolinhas de cereal cobertas com chocolate. Aprovado pelos convidados =}
terça-feira, 31 de julho de 2012
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Integralização
Sempre quis ser mais natureba. Ter uma alimentação super saudável para fortalecer a imunidade e, confesso, os atributos físicos. Mas não resisto a uma carninha, uma gordurinha, uma friturinha, um docinho (tudo no diminutivo pra ver se reduz a culpa e as calorias =). Tento, então, equilibrar os desejos, ou seriam os pecados, gula e vaidade.
Uma saída: consumir mais alimentos integrais. Ajudam na digestão, que reflete na pele, no cabelo, na unha, no humor!
Lá fui eu adaptar uma receita. Centenas de receitas integrais na internet e nos meus livros de gastronomia, mas eu quis adaptar uma receita. Soberba, mais um pecado para dificultar meu cotidiano...
Um bolo de maçã e gengibre transformou-se num bolo integral de frutas e gengibre. Além de substituir a farinha branca pela integral, acrescentei peras à cobertura. Outra modificação: na falta do fubá, usei farinha de milho para cuscuz. Detalhe, uso flocão de milho, e aí já tive mais um problema.
A receita não pede muito líquido, com o flocão e a farinha integral a massa ficou muito seca. A única que não me deu dor de cabeça nessa adaptação louca foi a bendita pera. Mas não desisti dos integrais, não. Minha próxima experiência será com algo salgado!
segunda-feira, 9 de julho de 2012
Feijoada Sergipana
Li o comentário de um leitor no Jornal Cinform elegendo a feijoada sergipana como nosso prato típico. Concordo! Feijoada é um prato universal, mas cada lugar tem seu modo próprio de prepará-la, e o nosso é bem característico e delicioso!
Inspirada por este comentário resolvi publicar este texto que preparei há mais de um ano para uma revista, mas que acabou não sendo utilizado. Lá vai:
Sergipe é o país do sabor
Sergipe é um estado rico em sabores. Prato cheio para quem gosta de cozinhar e de comer. A variedade de frutas é incrível. Muitas singulares, como caju, jenipapo, jaca, mangaba, jambo; marcantes, como a manga, o cajá, a seriguela, o umbu ou a pitomba – boas para chupar de bacia. Opções para sucos refrescantes e compotas não faltam.
A rotina sertaneja e os ritmos praieiro e ribeirinho têm muito a ver com o que é servido no dia-a-dia. Carne assada, feijão com farinha, macaxeira e inhame cozidos, requeijão do sertão, ensopado de bode, pirão, pratos considerados pesados sempre deram sustança ao cabra que encara o sol na lida diária da roça.
Já o ritual de quebrar caranguejo, caldinho de sururu, moquecas, peixe frito, lambretas e camarões têm cara de mesa posta sob o céu, pé na água e uma bela paisagem. Programa de domingo para muitos aracajuanos é beber cerveja e comer caranguejo, sem hora para ir embora, na praia ou à beira do rio.
Para começar bem o dia, um farto café da manhã sergipano, muito semelhante ao do Nordeste em geral. Numa mesma mesa é possível encontrar cuscuz de milho e de arroz, macaxeira cozida, carne do sol assada, ovo, queijo de coalho e às vezes um beiju de tapioca, bolos de puba, leite ou macaxeira. No interior vale até peixe frito e camarão de água doce. Os mais tradicionais não dispensam uma carne cozida, de bode, boi ou capão, encontrada bem cedinho por turistas e adeptos
nos Mercados Municipais Thales Ferraz e Antonio Franco.
São ingredientes e pratos para muitas edições, mas o prato do dia é a feijoada sergipana. De preparo semelhante ao da já internacional feijoada carioca, a nossa varia no tipo de feijão e em alguns temperos e leva verduras como acompanhamento.
Não dá para dizer qual é a original, até porque, segundo Câmara Cascudo, em seu livro História da Alimentação no Brasil, a feijoada “é uma solução européia elaborada no Brasil. (...) É o cozido português, o bollito italiano, a olla podrida, puchero, paella, cocido espanhóis, e mais o pringá andaluz, pilota catalã, fabada valenciana, pote galego, pot-pourri, a cassoulet de Toulouse, de Castelnaudary, de Carcassone, quase sempre em panela de barro, elogiado como uma glória
nacional”. Vamos à nossa:
Ingredientes para quatro porções
200 g de charque
200 g de carne verde
200 g de costela de porco
200 g de pé de porco
200 g de calabresa ou paio
200 g de rabo de porco
500 g de feijão mulatinho
Quanto baste de alho, cebola, tomate, pimentão, folhas de louro, cebolinha e pimenta-do-reino para temperar.
Quanto baste de abóbora, quiabo, maxixe, couve, chuchu e cenoura, que são cozidas junto das carnes, mas servidas à parte.
Modo de preparo
Deixe o feijão já lavado de molho por no mínimo 2 horas. As carnes salgadas devem permanecer em água abundante por pelo menos 5 horas. Depois de
escorridas, ferve-se por 10 minutos.
Faça um refogado com os temperos. Acrescente as carnes e o feijão, cubra com água e deixe ferver por uma hora. Junte as verduras, com o cuidado de colocar as mais macias, como quiabo e chuchu, por último. Deixe até ficarem apenas cozidas. Bom apetite!
Inspirada por este comentário resolvi publicar este texto que preparei há mais de um ano para uma revista, mas que acabou não sendo utilizado. Lá vai:
Sergipe é o país do sabor
Sergipe é um estado rico em sabores. Prato cheio para quem gosta de cozinhar e de comer. A variedade de frutas é incrível. Muitas singulares, como caju, jenipapo, jaca, mangaba, jambo; marcantes, como a manga, o cajá, a seriguela, o umbu ou a pitomba – boas para chupar de bacia. Opções para sucos refrescantes e compotas não faltam.
A rotina sertaneja e os ritmos praieiro e ribeirinho têm muito a ver com o que é servido no dia-a-dia. Carne assada, feijão com farinha, macaxeira e inhame cozidos, requeijão do sertão, ensopado de bode, pirão, pratos considerados pesados sempre deram sustança ao cabra que encara o sol na lida diária da roça.
Já o ritual de quebrar caranguejo, caldinho de sururu, moquecas, peixe frito, lambretas e camarões têm cara de mesa posta sob o céu, pé na água e uma bela paisagem. Programa de domingo para muitos aracajuanos é beber cerveja e comer caranguejo, sem hora para ir embora, na praia ou à beira do rio.
Para começar bem o dia, um farto café da manhã sergipano, muito semelhante ao do Nordeste em geral. Numa mesma mesa é possível encontrar cuscuz de milho e de arroz, macaxeira cozida, carne do sol assada, ovo, queijo de coalho e às vezes um beiju de tapioca, bolos de puba, leite ou macaxeira. No interior vale até peixe frito e camarão de água doce. Os mais tradicionais não dispensam uma carne cozida, de bode, boi ou capão, encontrada bem cedinho por turistas e adeptos
nos Mercados Municipais Thales Ferraz e Antonio Franco.
São ingredientes e pratos para muitas edições, mas o prato do dia é a feijoada sergipana. De preparo semelhante ao da já internacional feijoada carioca, a nossa varia no tipo de feijão e em alguns temperos e leva verduras como acompanhamento.
Não dá para dizer qual é a original, até porque, segundo Câmara Cascudo, em seu livro História da Alimentação no Brasil, a feijoada “é uma solução européia elaborada no Brasil. (...) É o cozido português, o bollito italiano, a olla podrida, puchero, paella, cocido espanhóis, e mais o pringá andaluz, pilota catalã, fabada valenciana, pote galego, pot-pourri, a cassoulet de Toulouse, de Castelnaudary, de Carcassone, quase sempre em panela de barro, elogiado como uma glória
nacional”. Vamos à nossa:
Ingredientes para quatro porções
200 g de charque
200 g de carne verde
200 g de costela de porco
200 g de pé de porco
200 g de calabresa ou paio
200 g de rabo de porco
500 g de feijão mulatinho
Quanto baste de alho, cebola, tomate, pimentão, folhas de louro, cebolinha e pimenta-do-reino para temperar.
Quanto baste de abóbora, quiabo, maxixe, couve, chuchu e cenoura, que são cozidas junto das carnes, mas servidas à parte.
Modo de preparo
Deixe o feijão já lavado de molho por no mínimo 2 horas. As carnes salgadas devem permanecer em água abundante por pelo menos 5 horas. Depois de
escorridas, ferve-se por 10 minutos.
Faça um refogado com os temperos. Acrescente as carnes e o feijão, cubra com água e deixe ferver por uma hora. Junte as verduras, com o cuidado de colocar as mais macias, como quiabo e chuchu, por último. Deixe até ficarem apenas cozidas. Bom apetite!
sábado, 7 de julho de 2012
Torta alegria
Contrariando minhas expectativas, estou feliz!
Já voltei a trabalhar {e num lugar tão lindo quanto minha vista na confeitaria}, estou ficando mais com minha filha e meu marido, e estou cozinhando mais, e mais alegre!
E a ordem agora é improvisar. Nesses últimos dias preparei duas tortas meio que de repente e elas ficaram belas e deliciosas, tudo o que eu tento, e muitas vezes não consigo, quando preparo algum prato.
Primeiro fui intimada pela minha filha a fazer um doce para um concurso de culinária que ela e as amiguinhas inventaram. Uma hora para preparar. Já tinha uma ganache de chocolate pronta na geladeira, então pensei logo nas tartaletes.. opa! Isadorinha não gosta do chocolate meio amargo... procurei em volta... e as três bananas da casa eram perfeitas para deixar a torta mais docinha =].
Preparei a massa de açúcar mascavo {perfeita, perfeita, perfeita! No curso em que aprendi a fazê-la a batizamos de "a melhor massa de tartalete do mundo"}. Coloquei as bananas cortadas em pedaços médios na massa quase fria - não deu tempo de esfriar mais - e derramei a ganache por cima. Para dar mais volume e ajudar na decoração, chocolate ralado. Mesmo não tão linda, ficou bem gostosa, a banana - sabor e textura - transformou a tartalete. Gostei bastante!
E ontem, num encontro muito divertido entre primos queridos, os resistentes à noite ganharam um prêmio. Na geladeira da Casa da Gabriela há alguns dias uma torta já recheada esperava frutas {que eu sempre esquecia de comprar} para a combinação perfeita. As uvas que não compuseram os drinks da noite funcionariam muito bem; sempre tenho pêssego em calda em casa e... tchantchararaaaannn não pensei que ia ficar tão lindinha =}.
Todo este trololó para dizer que quando não tiver todos os ingredientes ideais, improvise! O recheio da torta também foi sem premeditação. Suavizei um brigadeiro branco com creme de leite e pronto. Foi até bom a torta ter esperando tanto tempo na geladeira. Pude saber que o recheio continuou excelente e a massa também mesmo após alguns dias. As texturas se mantiveram, um sucesso para tartaletes com creme, acredite.
Enfim, fiquei feliz em fazê-las e em comê-las rsrsrsrs.. Minha recomendação de sábado é: faça! Arrume meios, execute. E o resultado pode ser mais feliz do que você imagina =).
{....filosofando}
quarta-feira, 4 de julho de 2012
Sanduba da sobrinha
Aprendi a fazer esse franguinho de panela com uma talentosíssima cozinheira, minha tia avó tia Tianinha, mas incorporei alguns elementos na receita, e da sobra do frango que fica grudado no fundo da panela (largo a panela no fogo até os pedaços de carne se desmancharem.....) faço um super sanduíche no dia seguinte =}.
Folhas são essenciais! Sanduba com carne desfiada no pão francês ou na baguete suplica o sabor e a textura de alface, rúcula ou agrião!! Outros vegetais também são muito bem-vindos. Não é papo natureba, é realmente gostoso =]. Ah, e tomate para quem é de tomate.
Se os pães não forem fresquinhos, forno neles. Pouco, somente o suficiente para derreter uma fatia de queijo que aparece misteriosamente sobre uma das metades do pão e deixar a outra parte - regada generosamente com azeite de oliva - morninha, macia (atenção! é rápido mesmo e em temperatura não muito alta).
Uma última recomendação: suco! Prepare um suco bem gostoso e aproveite!
terça-feira, 3 de julho de 2012
Frango de panela
Para o itinerário turístico básico: Arraiá do Povo; Mercado Municipal; Corno Velho; Forró Caju; pôr do sol no Mosqueiro e comidinhas caseiras feitas com todo o carinho.
Eis uma receitinha prática e que rende um almoço e um lanche deliciosos: Frango de panela. No almoço o acompanhamento foi um talharim de massa fresca com molho branco incrementado com requeijão.
Para o frango: coxas e sobrecoxas (eu tiro a pele); azeite; curcúma, semente de coentro moída, pimenta, noz-moscada, cebola, água e salsão.
Enquanto frito os pedaços de frango no azeite até dourar bem, fervo um bule de água com alguns talos de salsão. Acrescento os temperos, refogo a carne por mais um minuto e despejo a água - suficiente para cobrir os pedaços - sem o salsão. Em fogo médio deixo o caldo reduzir quase por completo e então acrescento as cebolas em rodelas.
Para o molho do macarrão: manteiga sem sal, farinha de trigo, leite, sal, noz-moscada e requeijão cremoso.
Frito a farinha na manteiga; acrescento o leite e mexo até dar o ponto de creme. Tempero com sal e noz-moscada e finalizo com o requeijão. Bom apetite!
Meus hóspedes e o colorido de Sergipe =] |
Ah, claro, a receita do lanche? Na próxima postagem =}.
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Pão-de-ló e castanhas
Para a centésima postagem da Casa da Gabriela: um bolo!! Toda revista de gastronomia que faz aniversário publica uma edição especial sobre bolos, aqui não podia ser diferente rsrs!
Este bolo foi para o aniversário da minha querida tia Socorro e sua querida filha Samara. Como de costume não usei glacê e a massa era de pão-de-ló.
Para o recheio e cobertura, brigadeiro branco {três caixas de leite condensado, uma colher cheia de manteiga sem sal, uma caixa de creme de leite e munheca pra mexer até dar ponto - o creme de leite vai só no final, com o fogo já apagado} e 300g de castanha de caju quebrada em pedaços não muito pequenos.
Não usei suporte de papelão ou isopor entre os dois andares, mas finquei um hashi (palito japonês) no centro para que o andar de cima não escorregasse. Pode-se usar xerém da castanha para cobrir o bolo todo!
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