domingo, 28 de abril de 2013

Torta de tomate, atum e azeitonas


 
Não tenho abastecido minha despensa com ingredientes muito variados. Como quase não faço comida durante a semana, acabo não comprando produtos que componham uma refeição completa, com arroz, feijão, carne, acompanhamento e salada. Então quando chega o fim de semana em que Isadorinha está comigo e eu esqueço de ir ao mercado [e dá uma preguicinha de sair no sábado pra enfrentar fila, estacionamento, flanelinha e calor], a criatividade tem que falar mais alto.

Atum em lata – prefiro o light, fato – é algo que raramente falta aqui em casa. Numa passada rápida durante a semana no GBarbex alcancei uma lata de milho para qualquer improviso destes e azeitonas para Dorinha =}. Tomates, na mesma leva, vieram em par. Uma cebola na caixa de temperos e os ovos na geladeira renderiam algo substancial e gostoso.

Omelete? Fritada? Salada? Torta de liquidificador. Tenho preconceito, confesso! Mas algumas são irresistíveis de deliciosas! Tento alcançar essa linha rsrsrsrs. Fui em busca de uma receita na internet. A receita pedia duas latas de atum, mas eu só tinha uma. Preferi acrescentar o milho a procurar outra receita =P.


A forma também era menor que a sugerida, então reduzi um pouco de cada ingrediente para fazer menos massa. Nessa hora, admito que não sou precisa. Faço as proporções na cabeça, reduzo tudo à metade ou a dois terços, compenso um pouco menos de azeite com um ovo maior, e no final {quase sempre} acaba dando certo.
Massa de liquidificador é a cara da praticidade. Tudo no copo de uma vez só. Tudo batido. E pronto. O recheio também não tem muito segredo. Só um! Refogar a cebola picada – azeite ou manteiga – antes de misturar ao restante dos ingredientes. Aliás, dois segredos.. Os tomates devem ser utilizados sem sementes e sem pele. Esses dois detalhes fazem bastante diferença! Com o milho, a azeitona e o atum, a única preocupação é escorrê-los bem. Tudo misturado num bowl, sal e pimenta, e o recheio tá pronto.
Na forma untada e enfarinhada, metade da massa – que é bem líquida – compõe a base da torta. Eu inclino a forma até a massa besuntar também as laterais. O recheio vem logo em seguida e o restante da massa cobre tudo. Em forno médio é pedir demais que eu saiba quanto tempo ela ficou por lá até assar. Não costumo contar, vou no olhômetro. Nessa hora é bom conhecer bem o forno utilizado.

O resultado ficou excelente. Não sei se pelo adiantado da hora do almoço {três da tarde!} ou se porque estava gostosa mesmo, Isadorinha e eu devoramos mais da metade da torta super felizes =}. O pedaço que restou foi para a geladeira e será saboreado devidamente gelado agora, no nosso café da manhã =}.


Um comentário:

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